Você
pode comprar o que você quiser, desde que seja dentro da lei e dos
bons costumes.
Na
verdade, dependerá de onde você vive.
Quem
compra carro no Brasil, paga às vezes o dobro ou até mais do que
alguém que compra o mesmo nos EUA.
Você
entra num supermercado abarrotado de produtos, coisa que não
acontece em muitos lugares da terra onde sequer existe supermercados.
Mas
você pode comprar o que quiser, a escolha é inteiramente sua.
Bem,
na verdade isto não é inteiramente verdade.
A
PUREZA DE NOSSA ÁGUA – COM FLÚOR
Você
descobriu que o flúor é um gás amarelo, venenoso e altamente
corrosivo e é utilizado para matar micróbios . . .
Ele é tão reativo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor está na lista das substâncias mais venenosas do planeta.
O Flúor nós "tomamos" na água tratada que vem nas torneiras. O Brasil dispõe do segundo maior sistema de fluoretação de águas de abastecimento público de todo o mundo.
Ele é tão reativo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor está na lista das substâncias mais venenosas do planeta.
O Flúor nós "tomamos" na água tratada que vem nas torneiras. O Brasil dispõe do segundo maior sistema de fluoretação de águas de abastecimento público de todo o mundo.
Você
então decide que não vai mais consumir desta água, que escolha
você terá?
Comprar
água potável é uma saída. Para beber! E para cozinhar, e tomar
banho?
Segundo
o Manual de Fluoretação da Água para Consumo Humano da Funasa
(Fundação Nacional da Saúde), páginas 25 e 33, o “Ácido
Fluossilícico (e o ácido fluossilicato de
sódio) é um subproduto da indústria
de fertilizantes”.
“É
um líquido altamente solúvel e corrosivo, o que dificulta o seu
transporte e requer reservatórios apropriados. Todos os recipientes,
tubulações e válvulas, que estiverem em contato com o ácido devem
ser de material plástico como: PVC, Polietileno, Polipropileno,
Acrílico ou Teflon. Os locais de armazenagem devem ser frescos e
ventilados, por sua natureza tóxica, pois ao vaporizar-se,
decompõe-se em Ácido Fluorídrico e Tetrafluoreto de Silício. A
segurança relacionada com o manuseio merece destaque em função da
natureza tóxica do produto. Os operadores devem evitar contato do
composto com a pele, bem como qualquer possibilidade de ingestão ou
inalação dos vapores. O manuseio do ácido Fluossilícico deve ser
realizado com equipamentos de proteção individual – EPI (NR 6 do
Ministério do Trabalho e Emprego – 206.000.01/10):
Óculos,
máscara, luvas, botas e avental de plástico ou borracha. O local de
armazenagem deve possuir torneira com água corrente, de maneira a
ser utilizada em caso de acidente. Ocorrendo tal situação, a pele
da pessoa acidentada deve ser lavada com bastante
água
corrente.”
Veja:
TOMANDO NOSSOS TÓXICOS CANCERÍGENOS DE CADA DIA
"Pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde revela que em países onde não há a fluoretação das águas de abastecimento o declínio de dentes careados na população é igual ou maior que nos países que inserem flúor em seus reservatórios." (https://sites.google.com/site/venenofluor/paises-com-fluor-x-paises-sem-fluor)
Na Europa Ocidental, por exemplo, 97% da população bebe água sem a adição de flúor.
Veja:
TOMANDO NOSSOS TÓXICOS CANCERÍGENOS DE CADA DIA
"Pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde revela que em países onde não há a fluoretação das águas de abastecimento o declínio de dentes careados na população é igual ou maior que nos países que inserem flúor em seus reservatórios." (https://sites.google.com/site/venenofluor/paises-com-fluor-x-paises-sem-fluor)
Na Europa Ocidental, por exemplo, 97% da população bebe água sem a adição de flúor.
Não estamos falando sobre se faz bem ou se faz mal.
Falamos
da LIVRE ESCOLHA DO CONSUMIDOR. Que farei se eu não concordar com
este procedimento.
O
mesmo acontece com outros campos do comércio. Eu pago uma empresa
para prestar determinado serviço. Se a mesma não me agradar eu
posso procurar outra empresa. Errado. Se estamos falando da empresa
de luz (ou de água) isto não acontece. Se quero gasolina mais
barata, não existe concorrente quando nosso governo federal é dono
da gasolina.
COMPRANDO
COMIDA
Bem,
pelo menos a maioria dos produtos que preciso eu tenho opções para
escolha.
É
incrível, mas apesar na enorme quantidade produtos disponíveis,
ainda há uma dificuldade para a livre escolha do consumidor.
Grandes
empresas da gigantesca indústria de produtos modernos nos convencem
de mentiras através de propagandas enganosas, coloridas, brilhantes
e insistentes.
Muitas
vezes passamos a vida inteira achando que uma coisa é dum jeito,
devido ao poder destas propagandas.
Por
exemplo: Eu “preciso” tomar leite para ter cálcio em meus ossos.
“Preciso” de proteína da carne animal senão eu fico anêmico.
Você já viu uma vaca anêmica? Ela só come capim!
“Eu
preciso” comprar esta lata de leite em pó “enriquecida com ferro
e zinco”.
Mas
eu tenho a livre escolha de comprar ou não.
Só
que quando eu for procurar por produtos que “eu preciso” sob
minha ótica de “o que é melhor para minha saúde”, terei muita
dificuldade em achar estes.
Quem
queria produtos sem glúten tinha dificuldades a um tempo atrás.
Se
eu achar que não devo comprar produtos que contenha trigo, tenho
dificuldade, porque metade do supermercado em termos de pães,
biscoitos e bolachas tem trigo.
Se
eu quero me alimentar de uma dieta a base de plantas e livre de
agrotóxicos, terei dificuldades. Porque mesmo produtos ditos
“orgânicos” são falsificados, outros sofrem ação do vento que
leva o agrotóxico de muitas fazendas para a plantação de orgânicos.
Sim os agrotóxicos estão em todo lugar e contaminam nossos
alimentos. A menos que a plantação seja em estufa com plantadores
honestos, geralmente aqueles que lutam pelo ideal de se ter
alimentação realmente natural.
Vocês
viram que a industria só produziu porcarias e que fica difícil a
pessoa viver a opção de coisas naturais. E só é assim porque
existe muitíssimo mais procura pelas porcarias, como refrigerantes,
e alimentos industrializados! Bilhões em propaganda fazem o povo
ficar perdido nas escolhas e passa a usar sua livre escolha de
consumidor para comprar exatamente o que a indústria têm a oferecer
mesmo que seja lixo.
Eis
a verdadeira ilusão!
Comércio
Justo
Para
quem? Porquê? Como? Com quem?
AS
CONTRADIÇÕES DO MUNDO ATUAL
Autoria:
Ana
Rávia Borges Badue, Arturo Palma Torres, Fabiola Marono Zerbini,
Renata Pistelli, Yaël Clec’h. (2005) In:
Manual
pedagógico. Entender para intervir: por uma educação para o
Consumo Responsável e o Comércio Justo
pp.
17-18. Artisans du Monde & Instituto Kairos. S. Paulo, Brasil.
A
realidade do mundo onde vivemos está repleta de paradoxos. De uma
parte, os avanços das ciências e da tecnologia global permitem
viver mais tempo, diminuir a mortalidade infantil, reduzir a fome no
mundo, diminuir a explosão demográfica, produzir de forma melhor e
mais sofisticada, satisfazer as nossas necessidades, etc. De outra
parte, a desigualdade da distribuição das benfeitorias nunca foi
tão grande entre os que aproveitam do progresso e aqueles que não
têm acesso a ele. No mundo onde nunca houve tanta produção de
riqueza
somente
20% da população mundial consomem mais de 80% da riqueza produzida
e os 80% tentam sobreviver com 20% desta riqueza. 826 milhões de
pessoas são desnutridas! Dois mil milhões de pessoas sofrem de má
nutrição! Na realidade, os modos dominantes de produção e de
distribuição de renda, que são capazes de gerar enormes riquezas,
ignoram as catástrofessociais e ambientais que provocam.
Em
síntese, nosso mundo é controlado por oligopólios e sustentado por
lógicas financeiras que acentuam a concentração econômica com o
único objetivo de aumentar o lucro dos investidores. O sistema
produtivo e a concentração de riqueza material e monetária excluem
mil milhões de seres humanos, deixando à margem milhões de
produtores rurais e urbanos, famílias inteiras que não têm acesso
aos direitos fundamentais – de
alimentação, de moradia, de educação, de saúde, de trabalho –
que lhespermitam viver dignamente. Ao mesmo tempo, essa lógica
económica destrói os recursos naturais do planeta e a
biodiversidade, poluindo os bens comuns essenciais à vida. Nesse
contexto, uma pergunta deve ser feita: como é possível um sistema
injusto, contraditório em relação aos direitos sociais, econômicos
e culturais, manter-se e progredir? A resposta encontra-se na força
de alguns dogmas ideológicos que permeiam a sociedade contemporânea
e são partilhados pela maioria da população mundial. Entre os mais
fortes de nossa contemporaneidade, podemos citar: a liberdade do
comércio e a liberdade de escolha do consumidor.
Para
quem acredita na liberdade do comércio, basta saber que
aproximadamente 80% das transações do comércio internacional são
realizadas pelas 200 maiores companhias transnacionais e suas filiais
espalhadas pelo mundo. Esse dado já é suficiente para
compreendermos que a dita liberdade é uma grande ilusão e que a
lógica do sistema capitalista fundamenta-se muito mais na
concentração e na eliminação da concorrência do que na promoção
de empresas de comércio local. A fase da globalização neoliberal
que hoje nós vivemos só faz reforçar esta lógica.
O
DOGMA DA LIVRE ESCOLHA DO CONSUMIDOR parece um pouco mais difícil de
ser desconstruído, pois se trata de um mecanismo ideológico de
alienação e de dominação. Em princípio, governos e
multinacionais têm razão de fazer a apologia do consumo para
estimular o crescimento. Mas como falar em crescimento em um mundo
onde mais de dois mil milhões de seres humanos sofrem de
desnutrição?
Onde
a maioria da população não consome o mínimo necessário para
viver? Objetivamente, esses mil milhões de pessoas não têm nenhuma
possibilidade de escolha na medida em que não têm sequer acesso ao
consumo! Como se explica, assim, a dominação do dogma da livre
escolha de consumo em relação aos habitantes do planeta sem que os
mais pobres possam ser contemplados?
O
problema é que aqui nós tratamos de representações e não da
realidade objetiva. A verdade é que, tanto nos países ricos como
nos pobres, uma grande parcela da população sequer sonha em se
tornar consumidor, ou seja escolher livremente entre os milhares de
centenas de produtos expostos nos super mercados ou glorificados pela
publicidade. Eis uma das forças do dogma: ele é real nas
representações, não somente dos verdadeiros consumidores, mas
também na dos excluídos do consumo! Basicamente, todos têm o
direito mais que absoluto de satisfazer suas necessidades e de
consumir. Mas a força do consumo alienado explica-se, sobretudo,
pela força das imagens, das miragens que nos assolam quotidianamente
através dos meios de comunicação modernos. Eis a verdadeira
ilusão!
2
Mencionam os termos do Produto Interno Bruto - PIB
3
Direitos consagrados pelo Tratado Internacional sobre os Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais – (D.E.S.C.), das Nações Unidas,
de 1966
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