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terça-feira, 3 de outubro de 2017

VOCÊ É GÊNIO OU SÓ IMITA OUTROS


SOMOS APENAS REPETIDORES

Nossa vida é sempre uma coleção de novidades. Acaba novela, começa novela.
Todo dia sangram notícias novas.
Aprendemos incessantemente coisas novas. Novas pesquisas, novos recursos na technologia.
Tudo é novo em nossa vida.

Nossa vida é sempre uma coleção de repetições. Acaba novela, começa outra novela com as mesmas tramas, só muda os atores.
Todo dia sangram notícias que se repetem, veja o jornal uma vez por semana e estará bem nformado.

O que realmente aprendemos de novo, o que ensinamos de novo? Que novos métodos inventamos para melhorar nosso aprender e ensinar?

Se pensarmos realmente, nossas vidas são apenas repetições e poucas novidades.

Aliás, ensinamos a nós mesmos, aos nossos filhos, aos alunos, coisas que, na sua maioria, não testamos sua eficácia, apenas ouvimos falar. Ou estudamos em algum momento de nossas vidas, mas poucas delas realmente testamos para ver se realmente são assim.
Adotamos nova dieta e já defendemos na certeza que é o correto a fazer. Até vier outra dieta da moda. . . Ou roupa da moda, ou expressões da moda, ou cozinha da moda, ou carro da moda, ou cor da moda, ou . . .

NA ESCOLA

Vamos começar nossa análise entrando dentro de salas de aulas.
Ali nós aprendemos grande parte do que sabemos na vida.
Quem nos ensinou foram pessoas sábias, estudadas, treinadas para o ensino, totalmente conhecedores.
Analisemos.

Numa aula de ciência do ensino fundamental, professor abre um livro numa página em que está um hominídio peludo, retardado. E há a breve explicação de que este era um ancestral do homem moderno, não falava, não plantava, não tinha ferramentas, etc.
O professor nem sempre explica que há uma divergência de opiniões entre os cientistas a respeito, mas o simples fato de estar ali uma imagem criada da mente do cientista ou dum artista dá a entender que isto já é fato provado. O professor, na verdade, repete algo que aprendeu, ou até foi convencido a acreditar na faculdade.

Veja: Lista de Doutores cientistas contra a Teoria da Evolução
com mais de mil assinaturas, todos com dourados.

Veja: A FRAUDE GIGANTESCA CONHECIDA COMO TEORIA DA EVOLUÇÃO!


Noutra aula de história, o professor diz que põe a mão no fogo, ao afirmar que um determinado evento da história realmente aconteceu daquele jeito. Ele não estava lá naquele momento da história, mas repete o que foi convencido a crer.




Do EGITO AO BIG BANG

Em campos mais sólidos, quer dizer onde se pode fazer a prova e contraprova em sala ou nos pátios da escola, ou no laboratório, como nas aulas de matemática, física e química, a coisa é diferente. Ainda que reste a seguinte questão: Efetua-se a prova ao vivo, mas as explicações dos porquês acontecem da forma que acontecem, entra na mesma problemática anterior, apenas há uma repetição do que professor leu em livros ou aprendeu na faculdade.
Não se questiona aqui se as explicações são a verdade real dos fatos ou não, mas o simples fato de que professores apenas repetem, na maioria das vezes, o que ouviram falar ou leram em algum compendio tido como sério.
O caso da história é bem complicado. Se duas pessoas presenciam um evento, e assentam por escrito como história, é possível, e acontece de fato, que cada um tenha sua versão do acontecido. Se houver mais testemunhas, é possível que haja mais versões.
E estas versões advêm de pontos de vista, do olhar, das experiências na vida, de crenças, de quem conta a história e “puxa a sardinha pro seu lado”.
Se estas duas, por um acaso, se tornam historiadores, escrevem livros de eventos que aconteceram em suas vidas, e se, . . . estes livros são lidos séculos a frente. . .
A história antiga, anos e até milênios atrás, foi contada por diversos personagens, na maioria sérios (o que não significa “isentos”). Cientificamente, a história pode ser posta a prova para ver se encaixam diversos aspectos diferentes como tendo ocorridos num período.
Posso citar o documentário “Patterns of Evidence: The Exodus” (“Padrões de Evidências: O Êxodo”) onde o cineasta e pesquisador Tim Mahoney se dedicou a provar que o êxodo do povo hebreu narrado na Bíblia Sagrada é um fato histórico.
O jornalista entrevista especialistas sobre a historia antiga do Egito. Surgem provas concretas de um povo, com características semitas, que chegou ao Egito, foi bem recebido, se multiplicou, virou escravo, foi praticamente expulso depois. Alguns especialistas vêm claramente a história das páginas da Bíblia e que deu origens as grande religiões da atualidade. Outros reconhecem todos os padrões e rejeitam esta ideia bíblica porque estes acontecimentos supostamente ocorreram mais de quinhentos antes das datas aceitas nas últimas décadas. Teriam que mudar a história do Egito para adequar estas evidências. Assim, cada um defende seu parecer.
Outro exemplo é a teoria do Big Bang. Há sérias controvérsias, inclusive quando ao “fato” defendido que o universo se expande conforme mostra o desvio das linhas vermelhas do espectro. https://vivendosoilusao.blogspot.com.br/2016/03/na-ciencia-eu-confio.html





REPETIMOS TUDO OU QUASE TUDO

O aluna pergunta ao professor de Português: Mas porque existe esta regra? E em algumas vezes o professor vai responder: Não existe regra neste caso. É assim, porque é assim. Em outra palavras, ele “repete” o que aprendeu em algum lugar, simplesmente.
Antigamente, nossos avós faziam o mesmo. Havia fábulas sobre certos alimentos e a maneira em que comíamos ou em que misturávamos com outros.
Não é diferente hoje. Repetimos aos nossos filhos que devem se encher do caríssimo 'protetor solar'. Se nossos filhos perguntam, por que os índios que vivem nas regiões mais quentes da terra, Amazonas, andam pelados, não usam protetor solar e não desenvolvem câncer assim como nós, cara pálidas, o que dizemos?
Enchemos nossos filhos com todo produto que lhes faz mal. Coca-cola, óleo na fritura, carnes assadas com a gordura escorrendo do boi ainda berrando, bolachas industrializadas, chips encharcados de sal e gorduras. Mas fazemos isto simplesmente porque repetimos o que todos ao nosso redor fazem. Só mudamos a rotina quando o médico nos assusta dizendo que nossos filhos terão que mudar.




TUDO IGUAL

Quando um novo funcionário chega na escola (ou no local de nosso trabalho), a personalidade coletiva da mesma muda, pouco ou muito, mas muda. Cada novo ser agrega valores para um bem comum, ou mau, às vezes. Mas o que é interessante é que se este vier da região, ele fará em geral as mesmas coisas, mesmos métodos de ensino, mesmas ideias, mesmas frases, mesmos costumes. Existem duas situações em que isto não acontece:
Uma é se a pessoa vem de outro estado ou país.
Outra é quando a pessoa é reflexiva, inovadora e disposta a enfrentar o comum para experimentar mudanças. É criticada inevitavelmente, mas é gênio. O gênio experimenta sair da linha, e ver no que dá.






OS GÊNIOS

Pense nos gênios da historia. Todos os comuns faziam musica dum jeito, pintavam quadros dum jeito, construíam casas e prédios dum jeito, raciocinavam dum jeito. Daí aparece alguém que resolve modificar andamento da música para compasso terciário, e nasce a valsa, ou alguém que pinta a mesma coisa só que dentro de quadrados, triângulos e cubos, ou outro que constrói um computador. Ainda alguém que estava com pressa e começa a escrever em forma resumida só com consoantes nos grupos do Orkut, do Face e do Whatsapp, e surge nova maneira de se comunicar (até com carinhas interessantes).

O gênio sempre arrisca fazer algo discretamente diferente e, ao dar certo, manda ver mesmo. Geralmente o gênio é bem mais que um repetidor. Geralmente o gênio é autodidata e por isto mesmo avança no aprendizado, além do que uma escola ou professor possa ensiná-lo.

O STORMBRAIN

O stormbrain é uma ideia bem interessante. Constitui-se num quadro com coleta de ideias e sugestões de soluções para problemas coletivos do setor.
Qualquer um que passa pode sugerir soluções, por mais absurda e ridícula que seja. Depois, os envolvidos se reúnem e optam por uma ou misturam algumas sugestões. Às vezes, aquela sugestão ridícula ou ingênua é a melhor e pode ser aproveitada, mas é um esforço conjunto de pessoas.
Mas este método é antes de tudo um convite à seguinte reflexão:
Haveria um jeito diferente de fazer as coisas que sempre faço? Alguém já experimentou? Funciona?

Muitas vezes dizemos a alguém: Eu já fiz de tudo! Ou: eu já pensei em tudo, mas não tem jeito!
E uma mente tão simplória nos surpreende com alguma sugestão tão simples e funcional.
Então precisamos desenvolver a arte de pensar diferente. Não que seremos tão diferentes de nossos pares a ponto de criar situações desconfortáveis.
Mas estar sempre atento para ter uma visão mais abrangente, um olhar diferente e mais incisivo e agudo.

O HINO DE UM POVO

Alguém me falou que, embora o Hino Nacional (e outros hinos) seja de melodia linda, tem na sua letra um mau exemplo de carácter. Ainda que se cante o hino constantemente nas escola para o desenvolvimento das crianças em cidadãos, o hino é nacionalista. Ensina que “não mexa comigo que eu mando bala”. Mato mesmo!
O Hino Nacional não ensina o raciocínio e a bondade para com outro ser humano, mas o “braço forte”, “impávido colosso”, 'se me ultrajar eu te mato! (ou morro!)'.
O Hino da Independência fala da “gente brava, que zomba do inimigo. O peito e o braço do povo são muralhas”, enquanto que na verdade, são os líderes lá de cima que não souberam se resolver.
Ainda que nem se compare de longe com hinos de outras terras cujas letras falam de “beber o sangue dos inimigos, que enchem rios”.
Por que citei o Hino, do nada? Para exemplificar que sempre fiz a mesma coisa que todo mundo faz, fiquei em pé em sinal de respeito e ao observar alguém não cantando tive esta resposta: “Você já observou o que a letra diz?”
Assim é a mesma coisa quando um crente canta a linda canção ateísta do John Lennon, "Imagine", ou ao cantar com seus filhos ou na escola a música machista e de muito mal gosto dos Mamonas Assassinas, "Vira,Vira".



 NA HORA DE VOTAR

O que o povo precisa é aprender a votar!
Na próxima eleição o povo vai mostrar o que quer!
Quando eu era um menino de uns 4 anos de idade tinha uma casa na frente da minha que era usada para comícios políticos. Depois ficava uma sujeira horrível no bairro. 
Eu ouvia lá de casa as expressões:
É hora da mudança! O povo tem de aprender a votar! Vamos mostrar nas urnas!

A coisa é muito mais complicada do que isto. 
Nasce no momento em que, lá na sede do partido, os bam-bans do partido, os donos, os mais influentes, dão os primeiros passos para a escolha de quem irá representar o partido para ser candidato.
A coisa termina lá na urna, quando sem ter a "certeza da honestidade", na maioria das vezes totalmente enganados, outros sem ter opção confiável, votam no amigo, no candidato do familiar, no que viu na TV, no que leu num pedacinho de papel ou chuta qualquer número. 
Da próxima vez vai dar certo, porque, 
O povo vai aprender a votar!
Na próxima eleição o povo vai mostrar o que quer!
Faz cinquenta anos que vejo repetir isto, ou vejo amigos usando esta expressão.
Não é questão de aprender a votar, é questão de ter em quem votar!


 NAS COMEMORAÇÕES - RELIGIÃO E COMÉRCIO


Então, o poderoso comércio se juntou a poderosa força da religião para te manter escravo, e gastar o que não têm, nas garras da religião a ponto de, em cada dia 25 de dezembro comemorar o nascimento;
  • de alguém que não nasceu neste dia;
  • duma maneira que o suposto aniversariante não convidado para a própria festa iria odiar;
  • comprar presentes para todos, menos para o suposto aniversariante;
  • retratando como um velhinho que do nada vem enganar as crianças com mentiras fabricadas pelos próprios pais;
e, seis meses mais tarde,
  • vai comemorar a morte dele num dia em que ele não morreu;
  • comer ovos de um animal que não bota ovos, muito menos de chocolate (o comércio vibra!) e que não tem nada a ver com morte, ressurreição, salvação ou renascimento. (Nem venha com esta "plausivel" explicação exdrúxula da fertilidade das coelhinhas! :)
 
Tudo bem, todo mundo faz, até os orientais que nem acreditam em Jesus! Mera ilusão!




NEM TUDO É MAU

Para não ser assim tão negativo, vamos concordar que muitas coisas que fazemos simplesmente repetindo é bom. Ainda bem! Frases e ações que repetimos de nossos pais, atitudes sérias e de bom gosto tornam nosso convívio com outros satisfatórios e até elogiável.

De qualquer forma o texto é para nos alertar sobre tantas coisas que poderíamos fazer ainda melhor, se em vez de sermos repetidores, atentar em ser inovadores.



RESUMINDO

Assim, a Indústria nos diz o que comer. Ao contratarem cientistas para “provar” que seus alimentos nada saudáveis são bons para nós, gastam tanto dinheiro que somos involuntariamente convencidos.
Quando lemos de pesquisa famosa de cientistas famosos, acreditamos de cara. Mal sabemos que a Indústria tem pessoas influentes dentro de Universidades famosas, no seio dos governos e de órgãos governamentais. Tomamos leite pelo suposto cálcio, nos entupimos de carne assada pela suposta proteína, nos enchemos de produtos industrializados envenenados pela facilidade, já vêm prontos e assim vai.
Tomamos medicamentos para cada dorzinha que temos, e fazendo isto nos envenenamos ainda mais, causando a nós mesmos nossas próprias dores e doenças. Isto ninguém fala naquelas propagandas maravilhosas.


E assim fazemos as mesmas coisas a vida inteira, nem nos dando conta que outros nos conduzem como manada de animais irracionais.

Quando você disser: Eu tenho certeza disto, isto é assim. . .!

Será mesmo?

Ou nos acostumamos a pensar que deste jeito é correto e pronto?

Será apenas ilusão coletiva?



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